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Einstein (Säo Paulo) ; 7(3)set. 2009.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-530778

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a incidência de coinfecção HPV-HIV em gestantes e relacioná-la à quantidade de células CD4+ no sangue periférico; à expressão da proteína p16 no epitélio do colo uterino; e, finalmente, à presença de DNA de HPV nas biópsias cervicais. Métodos:Foram selecionadas gestantes da mesma idade em dois grupos com 70 pacientes em cada um: um HIV soropositivo (grupo de estudo) e outro soronegativo (controle I). Outro grupo (controle II) foi formado por 36 pacientes HIV negativas de idades variadas e com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical, no período de 2000 a 2007. Foram analisadas colpocitologias e/ou biópsias dessas pacientes quanto à ocorrência de características morfológicas sugestivas de infecção pelo HPV; contagem de células CD4+ no sangue periférico; a expressão da proteína p16 no epitélio do colo uterino, elas foram comparadas com a mesma expressão em um grupo de 36 mulheres HIV soronegativas com neoplasia intraepitelial cervical; e PCR das amostras do grupo de estudo para confirmar a presença de DNA de HPV. Resultados: As 70 pacientes gestantes HIV positivas, tinham idade entre 15 e 45 anos, com média etária de 28 anos (mediana = 28,2 anos). Delas, 22 (31,4%) apresentaram alterações morfológicas compatíveis com infecção cervical pelo HPV; dessas pacientes, 16 apresentaram menos de 500 células CD4 positivas (p=0,03). No grupo HIV soronegativo, uma paciente (1,4%) apresentou lesão intraepitelial cervical. Dez biópsias cervicais do grupo de estudo apresentaram DNA de HPV pela PCR. O Grupo Controle II mostrou resultados semelhantes ao de estudo. Conclusões: A incidência de coinfecção HPV-HIVfoi relevante em relação ao grupo de gestantes HIV negativas. Nas gestantes HIV positivas, a incidência de HPV mostrou-se diretamente relacionada com baixa imunidade. A expressão da proteína p16 mostrou índices de marcação maiores nos casos com diagnóstico de lesões do colo do útero mais graves (NIC 2 e 3). A presença de DNA de HPV foi confirmada em lesões cervicais de gestantes HIV positivaspor meiode PCR. O presente estudo pôde constatar que existe necessidade de avaliações ginecológicas e colpocitológicas periódicas no pré-natal de pacientes HIV positivas, visando o diagnóstico precoce da infecção pelo HPV.

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